A estreia do Santos na Libertadores

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

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Antes mesmo de falar do jogo, meu palpite era de 3 a 1 para o Santos. A equipe é bem mais qualificada que a da Venezuela e deveria vencer até com certa facilidade mesmo o jogo sendo realizado em San Cristobal, na Venezuela. A noite não era do Santos a começar pela equipe titular. Adilson preferiu jogar com Pará na lateral direita, deixando Danilo com um médio volante que apoiava pela direita, e no ataque Diogo foi o companheiro de Neymar.
    A partida começou com aquele tradicional estudo das equipes, uma respeitando a outra, com muito toque de bola envolvendo o sistema defensivo até o goleiro. O Santos parecia mais determinante em busca do gol, mas pecava demais quando envolvia a equipe venezuelana. Errava muitos passes e isso proporcionava ao Táchira que poderia muito bem ganhar a peleja já que estava muito defensivo. Neymar foi pouco acionado e muitas de suas jogadas individuais paravam na boa marcação. Há de se considerar os dois erros de arbitragem contra o Santos. O primeiro um lance muito esquisito, Elano chutou de fora da área, o goleiro rebateu e no rebote Diogo estava prestes a empurrar pro gol vazio, quando levou um encontrão dentro da área, o que seria penalti. O nosso glorioso Carlos Vera, arbitro, indicou que Diogo estava impedido, e não estava, enfim foi um lance muito estranho. E um gol muito mal anulado de Diogo, alegando outro impedimento de Neymar e que também, por muito, não estava.
    Veio o 2º tempo e o Santos começou com fome de bola, atacando a todo instante, mas o Táchira também assustava com o atacante Herrera. Zé Eduardo, Adriano e Alex Sandro entraram nos lugares de Diogo, Pará e Léo, respectivamente. Zé Love se entendia melhor com Neymar e se movimentava mais. Adriano ficou na marcação do lado direito, assim Danilo atacava com mais facilidade. Alex Sandro entrou para dar mais velocidade no lado esquerdo. Mas de nada adiantou. Chances claras de gol foram muito poucas para ambos os lados e realmente foi um daqueles jogos com cara de 0 a 0, exatamente como foi Dep. Táchira x Santos.
    Pelo futebol apresentado, o Santos deveu um pouco sim, mas ainda assim jogou bem melhor que o Táchira e quem sabe se não fosse os errinhos de arbitragem, o Santos poderia ter levado. Mas até que pensando em Libertadores, um empate fora de casa, ainda mais na fase de grupos, não é um péssimo resultado, e até muito bom por sinal. A zaga, Edu Dracena e Durval, jogaram muito bem e mais importante, estavam muito seguros. Arouca e Rodrigo Possebon foram, na minha opinião, os melhores em campo. Pelo jeito a fama de professor pardal para Adilson Batista voltou. A escalação foi muito estranha, o posicionamento tático de alguns jogadores prejudicou demais a equipe. Em certo momento da partida, o Santos jogava no 4-2-3-1: A linha de zaga, Pará, Dracena, Durval e Léo, Possebon e Arouca como volantes, Danilo atuava pela meia direita, Elano no centro, como armador (o que não é o seu forte) e Neymar caindo pelo lado esquerdo e Diogo na referência. E durante o jogo isso foi mudando mas o resultado permaneceu no 0 a 0.
    Mesmo assim o empate é muito bom. A meninada do sub-20 realmente sentiu o cansaço. Acho que o Santos tem muito caminho pra fazer uma grande Libertadores.
Neymar, muito marcado, pouco apareceu


Cássio Lyra
(@CassioLyra_)
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